3.24.2006

Caros visitantes


Alguns de vós já têm conhecimento que estou a realizar o Mestrado em Educação Ambiental.

A Educação Ambiental (EA) possui um papel fundamental na sensibilização e formação dos cidadãos de forma a serem defensores de uma sociedade cada vez mais não só ameaçada mas, directamente afectada por riscos ambientais de graves consequências. A resolução destes problemas passa por um princípio de atitudes e comportamentos que visem defender o ambiente: “formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito crítico, as motivações e o sentido de compromisso, que lhe permitam trabalhar individualmente e colectivamente na resolução das dificuldades actuais e, impedir que eles se apresentem de novo” (Anónimo, s/d).

É neste mundo povoado por seres providos de curiosidade pelo que os rodeia, que urge prescrever que as organizações educativas, dentre as quais o Jardim de Infância, deverão veicular uma educação a nível ambiental, numa tarefa do desenvolvimentos em cada um de atitudes e comportamentos que, embora não fazendo parte do currículo explícito, como refere Sá & Varela (2004), integram a área do currículo escondido que muitas vezes é mais relevante e determinante para o futuro das gerações, preconizando o “compreender para agir” e não apenas “aprender e admitir passivamente” (Giordan & Souchon, 1997).

Desta forma no âmbito do meu estudo, irei apresentar nos Jardins de Infância, recursos didácticos, que conduzam à participação activa dos utilizadores, de forma a constituírem um meio eficaz de promoção de competências ambientais. Estes recursos pressupõem a produção de guiões e jogos didácticos, organizadores de actividades práticas bem como uma selecção de recursos bibliográficos fundamentais, constituindo uma maleta pedagógica.

O objectivo principal consiste assim, em verificar se a introdução destes novos recursos, acompanhados ou não de formação complementar – sessões de esclarecimento, oficinas, comunidade virtual (essa arte vai ser mais complicada), permite fazer aumentar nos seus utilizadores (educadores, crianças) a consciência ambiental, observada pelos seus comportamentos.

Todavia os recursos que irei propor, através da maleta pedagógica, deverão na minha perspectiva, preencher de facto alguma(s) lacuna(s) da prática educativa dos profissionais, na área da EA.

Por isso, solicitava a vossa ajuda, mesmo não sendo docentes, no sentido de expressarem a sua opinião, na caixa que está no lado do blog.
Se, no seu entender, algum aspecto não está mencionado na caixa de opinião, agradecia que deixasse algum comentário.

Estou contando com vocês.

Por mim, por uma melhor Educação Pré-escolar e, por um Mundo melhor……
Obrigada!!!!

Anónimo. (s/d). La carta de Belgrado. Seminário Internacional de Educación Ambiental. http://www.jmarcano.com/educa/docs/belgrado.html (2005, Novembro, 20).

Giordan A. & Souchon, C. (1997). Uma educação para o ambiente. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, Instituto de Promoção Ambiental.

Sá, J. & Varela, P. (2004). Crianças aprendem a pensar ciência. Uma abordagem interdisciplinar - Projecto ENEXP. Porto: Porto Editora.

3.08.2006

O resultado das caixas de opinião

Desde praticamente o início deste blog foi pedido aos visitantes que exprimissem a sua opinião acerca da implementação do conhecimento científico na escola.
Todos foram unânimes em afirmar que a implementação do conhecimento científico na escola é importante, iniciando-se desde os níveis mais inferiores da educação.


Quanto a opinião sobre onde se verificam as aprendizagens mais vividas pela criança:

* 80% consideram que é no jardim de infância que as aprendizagens são mais vividas (Yes!!) ;
* 5% entendem que é no 1º ciclo e
* 15% acham que em todos os níveis, as aprendizagens são vividas.

Embora o número de participantes em ambas caixas de opinião não constitua uma amostra de grande amplitude, podemos verificar que a implementação do conhecimento científico é importante e que o jardim de infância é a instituição que proporciona aprendizagens “mais sentidas”.

Aos votantes, muito obrigada pela vossa participação.

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