6.15.2008

Aqui está ela!


Dia 28 de Junho é a defesa.

Expresso aqui o meu agradecimento:

A todas as educadoras (e educadores) que no ano 2005/2006 estando nos Açores forneceram uma colaboração imprescindível na elaboração deste trabalho e também aos colegas que disponibilizaram a sua opinião através do preenchimento do questionário on-line.

Fica aqui o resumo da investigação:

RESUMO

Este estudo decorreu durante o ano lectivo 2005/2006 nos jardins-de-infância da Região Autónoma dos Açores, iniciando-se através da aplicação de um inquérito sob a forma de questionário, de administração postal, a todos os educadores em exercício de funções nos jardins, tendo resultado numa amostra de 346 educadores (75% do total), oriundos de todas as ilhas. O principal objectivo do estudo foi detectar quais os conhecimentos ambientais que os educadores, enquanto construtores do currículo, transmitem às crianças açorianas, tendo sido pesquisadas sete temáticas ambientais: 1. Mar e Recursos Hídricos, 2. Vulcanologia e Sismologia nas Ilhas, 3. Desequilíbrios Provocados pela Acção Humana, 4. Preservação do Ambiente, 5. Observação e Registo de Fenómenos Naturais, 6. Fauna e Flora Regional e 7. História, Património e Manifestações Culturais, organizadas em 53 itens. Em simultâneo, também foram averiguadas as necessidades sentidas pelos educadores em cada uma das temáticas e inventariados os tipos de recursos mais desejados por estes profissionais, no sentido de documentar e obter informação que possa vir a proporcionar um melhor apoio à prática de educação ambiental no contexto escolar. Numa primeira análise, verificou-se que a grande maioria das crianças açorianas estarão a receber informação de temas generalistas, cerca de um terço dos itens propostos no questionário, sobretudo ligados às temáticas 5 e 3. De entre as outras temáticas, destaca-se a segunda, por suscitar o interesse por grande número de profissionais, embora não a sua prática, e a sétima, que inclui o maior número de itens considerados desadequados ao contexto do jardim-de-infância. No sentido de complementar a investigação, foram recolhidos novos dados, sob a forma de um questionário on-line, procurando aceder às representações dos argumentos invocados pelos profissionais para não incluir determinados temas na sua prática. As respostas (44 educadores, seis ilhas) dão pistas que facilitam a interpretação dos dados previamente obtidos; assim, cerca de um quinto dos educadores invoca a falta de informação para não abordar temas que considera interessantes, enquanto cerca de um terço advoga que a faixa etária das crianças não permite o trabalho desses aspectos. Os recursos indicados como mais pertinentes foram acções de formação para os educadores e materiais audiovisuais (CD’s e DVD’s) para as crianças. A idade dos educadores parece ser uma das melhores variáveis explicadoras das práticas observadas nos jardins. Os educadores de infância, como geradores de estratégias que permitam materializar os princípios da sustentabilidade, deverão procurar oferecer experiências educativas marcantes e transformadoras, alicerces para a mudança necessária no mundo actual.

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