10.22.2008

Novos materiais na área das experiências

Este ano tenho algumas alterações na área das experiências, como por exemplo esta enorne caixa de areia que agora permite que todos os grãozinhos de areia permançam lá mais tempo. Também tenho uma clecção de números para moldar na areia, um mapa mundo (eles adoram saber onde estão os lugares) e ainda, uma nova balança que dá para as crianças realizarem autonomamente algumas propostas de ficheiros.
Antes, estava assim.....



6.15.2008

Aqui está ela!


Dia 28 de Junho é a defesa.

Expresso aqui o meu agradecimento:

A todas as educadoras (e educadores) que no ano 2005/2006 estando nos Açores forneceram uma colaboração imprescindível na elaboração deste trabalho e também aos colegas que disponibilizaram a sua opinião através do preenchimento do questionário on-line.

Fica aqui o resumo da investigação:

RESUMO

Este estudo decorreu durante o ano lectivo 2005/2006 nos jardins-de-infância da Região Autónoma dos Açores, iniciando-se através da aplicação de um inquérito sob a forma de questionário, de administração postal, a todos os educadores em exercício de funções nos jardins, tendo resultado numa amostra de 346 educadores (75% do total), oriundos de todas as ilhas. O principal objectivo do estudo foi detectar quais os conhecimentos ambientais que os educadores, enquanto construtores do currículo, transmitem às crianças açorianas, tendo sido pesquisadas sete temáticas ambientais: 1. Mar e Recursos Hídricos, 2. Vulcanologia e Sismologia nas Ilhas, 3. Desequilíbrios Provocados pela Acção Humana, 4. Preservação do Ambiente, 5. Observação e Registo de Fenómenos Naturais, 6. Fauna e Flora Regional e 7. História, Património e Manifestações Culturais, organizadas em 53 itens. Em simultâneo, também foram averiguadas as necessidades sentidas pelos educadores em cada uma das temáticas e inventariados os tipos de recursos mais desejados por estes profissionais, no sentido de documentar e obter informação que possa vir a proporcionar um melhor apoio à prática de educação ambiental no contexto escolar. Numa primeira análise, verificou-se que a grande maioria das crianças açorianas estarão a receber informação de temas generalistas, cerca de um terço dos itens propostos no questionário, sobretudo ligados às temáticas 5 e 3. De entre as outras temáticas, destaca-se a segunda, por suscitar o interesse por grande número de profissionais, embora não a sua prática, e a sétima, que inclui o maior número de itens considerados desadequados ao contexto do jardim-de-infância. No sentido de complementar a investigação, foram recolhidos novos dados, sob a forma de um questionário on-line, procurando aceder às representações dos argumentos invocados pelos profissionais para não incluir determinados temas na sua prática. As respostas (44 educadores, seis ilhas) dão pistas que facilitam a interpretação dos dados previamente obtidos; assim, cerca de um quinto dos educadores invoca a falta de informação para não abordar temas que considera interessantes, enquanto cerca de um terço advoga que a faixa etária das crianças não permite o trabalho desses aspectos. Os recursos indicados como mais pertinentes foram acções de formação para os educadores e materiais audiovisuais (CD’s e DVD’s) para as crianças. A idade dos educadores parece ser uma das melhores variáveis explicadoras das práticas observadas nos jardins. Os educadores de infância, como geradores de estratégias que permitam materializar os princípios da sustentabilidade, deverão procurar oferecer experiências educativas marcantes e transformadoras, alicerces para a mudança necessária no mundo actual.

1.20.2008

Reflectir a vulcanologia no jardim-de-infância

Um dos dados recolhidos através do Questionário sobre Temáticas Ambientais é que um pouco mais de metade dos educadores (59.5%) que responderam a este questionário, considera que a explicação da génese das ilhas (tipos de erupções, vulcões,...) é um aspecto interessante para abordar no jardim-de-infância. Aliás, este foi o aspecto mais referido como interessante mas que, os educadores, não o fazem principalmente por falta de informação ("não estar preparada", "receio de não conseguir transmitir as informações precisas") ou falta de material.

Pois bem....

Sobre a falta de informação, sugiro que pesquisem:





Sobre o material.... não vou propor grandes aquisições mas vou-vos apresentar um trabalho realizado no ano lectivo 2004/2005, do qual poderão tirar algumas ideias.


Actividades realizadas no jardim de infância

A forma como as actividades foram construídas, privilegiou numa primeira fase o pequeno grupo, em trabalho de projecto, de forma que depois, os elementos deste pequeno grupo pudessem comunicar as suas aprendizagens aos restantes elementos.

1. A lenda das Sete Cidades
Através da história (e se algum professor do 1º ciclo estiver por aqui, poderá usar isto que, não é da minha autoria e que foi retirado da net) e execução dos adereços necessários e sua dramatização, teve-se como objectivo:

- evidenciar a actividade vulcânica nas ilhas
- apresentar o conceito de lava/magma
- nomear as diferentes partes constituintes do vulcão
- fazer notar as actividades associadas ao vulcanismo
- chamar a atenção para o tipo de erupção e os seus riscos



O surgimento de dúvidas é um processo sempre constante. Surgiram novas formas de exploração das inquietações produzidas das actividades anteriores:
- realização e visionamento do jogo (em computador) “Ilha de Jesus” (Objectivo: como nasce uma ilha)
- procura na biblioteca escolar de livros sobre vulcões (início do Projecto “Os vulcões”).

O desenvolvimento da capacidade de recolha e observação foi um dos aspectos privilegiados nesta fase.

12.24.2007

BOAS FESTAS






É apenas um "miminho" para quem passa por aqui - apesar da não actividade deste blog.
A todos meus amigos, colegas, ou simplemente visitantes, que o Pai Natal vos traga muitas prendas e que o menino Jesus, vos realize todos os vossos desejos!

10.08.2007

Um outro blog

Olá a todos.

Em primeiro lugar, quero pedir desculpas a todos que por aqui passam e que, insistentemente, continuam a visitar este espaço, embora com poucos posts.

Em segundo lugar, quero apresentar-vos o meu outro blog

um projecto que surgiu a partir da proposta de duas alunas do 4º Ano de Licenciatura da Educação de Infância, da Universidade dos Açores.

Até breve





5.30.2007

Questionário sobre Temáticas Ambientais

Caro colega:

No seguimento do projecto de investigação sobre a identificação das temáticas ambientais que são abordadas nos estabelecimentos de educação pré-escolar dos Açores, foram identificadas, numa primeira fase, as temáticas ambientais que não são abordadas no jardim-de-infância.

Venho solicitar a sua colaboração, no intuito de poder esclarecer a razão da não abordagem de determinadas temáticas ambientais no jardim-de-infância. Por favor, indique as suas escolhas no questionário que encontra-se na parte final, bastando apenas clicar.

Caso esteja interessado(a) ser-lhe-á enviado um certificado de participação desta investigação. Para tal, preencha o cupão que está no questionário.

Desde já grata pela sua colaboração,


Cidália Pacheco


Questionário sobre Temáticas Ambientais

2.24.2007

Uma experiência ambiental muito simples.......


Aqui neste espaço, já vos tinha relatado algumas situações que foram vividas com um grupo de crianças numa ribeira (Parte I e Parte II).

Bem…..agora eu queria vos contar uma outra situação a qual originou uma experiência de carácter ambiental muito simples.

Quando andávamos a observar a “nossa ribeira” verificamos a existência de lixo, principalmente nos locais mais afastados da população.

Depois de conversarmos, já na sala, um pouco sobre esta situação, o tipo de lixo que encontraram “jogado” na ribeira, lancei a pergunta: “O que será que acontece a tudo isso?”

“Fica lá” – respondeu alguém. “Mas, fica lá e depois o que acontece?” – continuei a espicaçá-los.
Propus-lhes então que, no próximo Dia do passeio cada menino fosse à ribeira com um frasco de vidro pegar lama e água da ribeira.




Na sala, apresentei-lhes alguns dos materiais que encontramos depositados na ribeira como papéis, restos de comida, metais, mangueiras de água,… de foram que, cada criança escolheu um “tipo de lixo” e colocou-o dentro do seu frasco. A última tarefa foi, cada um construir uma etiqueta, para cada frasco, com o desenho do material que estava lá dentro e, com o nome da criança responsável.

Com muito cuidado, depois colocamos os frascos na janela, (essa foi intenção minha, de forma a que pudessem receber luz solar) e aguardamos, aguardamos, aguardamos pelo menos um mês



Passado esse tempo, pedi uma observação mais atenta de cada criança ao seu frasco (cada criança tinha o seu frasco de experiência) e foram descritas as seguintes observações sobre os materiais:

"A folha está a desaparecer."

"A mangueira(pedaço de borracha), não está a desaparecer."


"A peça (metal) não está a desaparecer e está no fundo.”

"Os papéis (jornal) estão no fundo e, só tem um em cima"

"O papel da pastilha elástica não está a desaparecer e está em cima"

"Os paus (caules de arbustos) estão a começar a ir para o fundo e não estão a desaparecer"

"O saco de batatas (embalagem metalizada) não está a desaparecer."

"A maçã (caroço da maçã) está a ficar preta; está em cima e tá a começar a ficar podre porque agora é preto e antes era amarelo e vermelho."


Aguardamos novamente mais algum tempo - até ao final do ano lectivo - e então fomos para o pátio da escola despejar os frascos para ver o que aconteceu aos diferentes materiais pois, a água já estava muito turva e não conseguiamos ver.

A única coisa que não encontramos foi o papel do jornal. Todas as outras coisas, continuavam lá.

Apartir desta observação, chegamos a seguinte conclusão sobre o lixo que permanece na ribeira:

"Não desaparecem, nunca desaparecem!"

"Fica entupido porque tem porcariase entopem porque não desapaecem."

"Não colocar isso na água para não haver lixo"

Que melhor experiência do que esta para demonstrar o perigo dos lixos abandonados?





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